terça-feira

Um oceano de plástico



No Pacífico Norte, existe uma gigantesca mancha de lixo plástico que cresce numa proporção alarmante e já chega a cobrir uma área com o dobro do tamanho do território continental dos Estados Unidos. Charles Moore, o oceanógrafo americano que descobriu o tenebroso vórtice, calcula que haja cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos nesta imensa camada flutuante, cuja espessura chega a atingir 10 metros de profundidade, estendendo-se da costa da Califórnia até as proximidades do Japão.


Segundo o oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa a mancha há 15 anos, em algumas áreas do Pacifico é possível encontrar uma concentração de polímeros até seis vezes maior do que a de fitoplâncton, que é a base da cadeia alimentar marinha. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA - estima que esta indigesta sopa plástica seja responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos, além de boa parte da fauna que vive nesta região, como tartarugas marinhas, tubarões e centenas de espécies de peixes.

Em julho de 2006, a pesquisadora Cynthia Vanderlip realizou uma necrópsia numa espécie de albatroz que havia morrido poucas horas antes em Green Island, uma remota e paradisíaca ilha situada em um atol de corais pertencente ao Havaí. Do estômago da pobre ave foram retiradas nada menos que 306 peças de plástico dos mais variados tipos, formatos e tamanhos.


Veja o que foi encontrado no ventre do albatroz >


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